terça-feira, 31 de maio de 2011


Qual é o combustível que mais polui a atmosfera: O álcool, a gasolina ou o óleo diesel?


   A gasolina, além de ser derivada do petróleo, lança na atmosfera gases que prejudicam a  saúde humana e o meio ambiente, pois não há um motor que faz a  combustão de forma correta. Mas os hidrocarbonetos que compõem a gasolina são mais leves do que aqueles que compõem o óleo diesel, pois são formados por moléculas de menor cadeia carbônica , com isso a gasolina se torna menos poluente do que o diesel.

   O álcool, juntamente com a gasolina, polui consideravelmente menos do que o diesel, graças ao catalisador que é uma peça vital para reduzir a emissão de gases poluentes. Esse importante equipamento faz com que gases mais prejudiciais, como os monóxidos de carbono, sejam transformados em substâncias menos perigosas. Mas ambos, tanto o álcool como a gasolina, são responsáveis pela emissão do perigoso dióxido de carbono.

   A queima do álcool emite menos gases poluentes na atmosfera, pelo fato de ser derivado da fermentação da cana-de-açúcar, a queima do álcool produz em média 25% menos monóxido de carbono e 35% menos óxido de nitrogênio (NO) que a gasolina. Mas o álcool também polui, é verdade que em menos proporção que a gasolina, mas não pode ser classificado como não-poluente. 


   A resposta à pergunta inicial: Sem dúvidas é o diesel, ele se tornou o grande vilão no trânsito, e para agravar a situação, os veículos movidos a diesel, como ônibus e caminhões, não são equipados com bons catalisadores.

   Metais pesados altamente nocivos fazem parte da composição do diesel, eles se acumulam no organismo humano e, depois de alguns anos, chegam a causar até mesmo males neurológicos. Estudos revelaram que as dioxinas presentes no diesel são responsáveis por provocar as fortes dores de cabeça, distúrbios hormonais e câncer no aparelho respiratório. A própria fuligem desse combustível serve como um facilitador para as alergias nas vias aéreas.




Brasil prepara normas contra gás poluente

O governo brasileiro está começando a preparar um conjunto de leis e normas que possam melhorar o controle da importação de gases HCFC (hidroclorofluorcarbonos), que prejudicam a camada de ozônio e agravam o aquecimento global. No Brasil, o ingresso dessas substâncias, usadas sobretudo pela indústria de refrigeração e de espumas, tem crescido 14% ao ano, embora o país tenha se comprometido internacionalmente a estabilizar a entrada do material até 2013.


O fornecimento de subsídios e meios técnicos para o governo identificar as necessidades do setor e elaborar um marco legal está entre os objetivos de um projeto do PNUD chamado Fortalecimento Institucional do Protocolo de Montreal (tratado assinado em 1987 por 196 países para eliminar substâncias que destroem a camada de ozônio). Os buracos nessa camada intensificam os raios solares ultravioletas, o que aumenta o risco de doenças como cegueira e câncer de pele.

Atualmente, a importação de HCFCs é restrita. Há cotas máximas e é necessário licença especial do IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) para desembarcar o produto no Brasil. Ainda assim, a ausência de normas específicas impede que haja um amparo seguro para ações de fiscalização, afirma Anderson Alves, assessor técnico do Protocolo de Montreal. “Hoje, o IBAMA não tem uma base legal específica para estipular o valor de uma multa a uma empresa que traz o HCFC de modo irregular”, exemplifica. “Também não há especificação sobre o que fazer se a mercadoria for apreendida, que fim dar a ela.”

Com auxílio do projeto do PNUD, que entrou em vigor em 2010 e termina neste ano, poderão ser contratados especialistas para, como afirma Alves, transformar os princípios do protocolo em normas e regulamentações internas. Isso implica estudar a viabilidade de, entre outras coisas, criar portarias e instruções normativas para regular o tema. E também viabilizar discussões com países do Mercosul e da América Latina signatários do Protoloco para evitar que haja uma brecha legal e física no comércio desses gases entre os países. O controle também pode incluir capacitação de técnicos para que mapeiem rotas de comércio lícito e ilícito, metodologias para identificar o gás e conhecer as normas de classificação e rotulação das Nações Unidas para importação e exportação das substâncias.


O Protocolo de Montreal estabelece que, após deter o crescimento do consumo de HCFCs até 2013, os países reduzam-no a partir de 2015 e zerem-no em 2040. O Brasil não produz mais essas substâncias desde 1999, segundo Alves. Os dados mais recentes, de 2009, apontam que o país importa 24 mil toneladas. A grande maioria (98%) é de HCFC 22, usado na refrigeração de empresas, lojas e domicílios, e HCFC 141b, aplicado como agente de expansão de espumas de cadeiras, colchões, travesseiros e outros estofados.


Para substituir o 141 b já existem várias tecnologias viáveis e disponíveis. Para o 22, há alternativa comercial e tecnologicamente viável, mas ela envolve outros riscos ambientais. Trata-se do HFC, que poupa a camada de ozônio, mas agrava o aquecimento global.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

   Emissões atmosféricas na China aumentaram 12% em 10 anos


   A China já  é o país mais poluidor do mundo, superando até mesmo  os norte-americanos. É a nação que mais contribui com as emissões responsáveis pelas mudanças climáticas. Agora, enquanto  os países desenvolvidos permanecem com suas emissões estáveis e até declinantes, a China continua aumentando sua carga na atmosfera da Terra. E numa velocidade crescente.
Há alguns dias, a Nasa divulgou imagens de satélite  com a maior nuvem de poluição do mundo, que cobria boa parte da China.

   A China tem feito investimentos de peso em energia solar, eólica, nuclear e hidrelétrica (fontes em emissões poluentes). O país deve ter meio milhão de carros elétricos até 2015. Mas continua dependente do carvão mineral, a matéria-prima mais poluidora.


   O gráfico acima, com dados recente divulgados pela Agência de Informação Energética do governo americano, mostra isso. As barras vermelhas mostram os anos em que a emissão chinesa cresceu. As barras verdes mostram quando ela caiu. O volume total lançado na atmosfera(as barras azuis), crescem a casa década.

   Céticos podem argumentar que é o preço do progresso. Até certo ponto, talvez sim. Mas os países desenvolvidos, como os Estados Unidos, Japão, Alemanha e Reino Unido(as maiores economias do mundo), também enriqueceram nas últimas décadas, e praticamente não aumentaram as emissões. Em alguns casos até reduziram.

   A China argumenta que precisa emitir muito para gerar muita energia e produzir bens e riquezas para atender sua população de 1,3 bilhões de pessoas. A maior população do mundo justificaria a maior emissão do mundo. Mas as emissões por pessoa da China já estão no nível de países ricos, como a Suécia. Isso signnifica que, na média cada sueco consegue manter seu alto padrão de vida poluindo menos que um chinês. 

   Os chineses estão caminhando no sentido contrário ao desenvolvimento sustentável. Um exemplo é o investimento nos carros elétricos. O seu uso só traz vantagens ao meio ambiente desde que apoiado em uma matriz energética igualmente limpa para abastecer suas baterias. Se esse setor não for modernizado, os chineses só estarão retardando o ponto do ciclo em que as emissões atmosféricas ocorrem.

   A tendência preocupa, uma vez que a emissão de gases estufa per capita dos chinese têm aumentado. E em se tratando da maior economia do mundo, atualmente em plena ascensão, o quadro tende e vai piorar nos próximos anos.


terça-feira, 24 de maio de 2011

O sol fonte e poder

   O homem sempre conviveu com a utilização de algum tipo de energia. No entanto, o século XVIII proporcionou aumento considerável na demanda energética devido à Revolução Industrial. Deste período em diante, a popularização de combustíveis fósseis começou a despertar preocupações ambientais. A emissão de gases poluentes deu início, assim, aos conhecidos efeito-estufa e aquecimento global. A partir de então, os humanos passaram a investir em fontes alternativas de energia. Dentre as novas opções desenvolvidas, a energia solar se destaca na produção de recursos energéticos menos nocivos ao meio. Do ponto de vista energético o sol representa uma fonte inesgotável para os processos biológicos do planeta e de inúmeras formas de aproveitamento pelo homem.

Qualidade do ar 

   As fontes de emissão de poluentes podem ser as mais variadas possíveis. A emissão de gases tóxicos por veículos automotores é a maior fonte de poluição atmosférica. Esses veículos são responsáveis por 40% da poluição do ar, porque emitem gases como o monóxido e o dióxido de carbono, o óxido de nitrogênio, o dióxido de enxofre, derivados de hidrocarbonetos e chumbo. As refinárias de petróleo, indústrias químicas e siderúrgicas, fábricas de papel e cimento emitem enxofre, chumbo e outros metais pesados, e diversos resíduos sólidos.
   A identificação de uma fonte de poluição atmosférica, depende, antes de mais nada, dos padrões adotados para definir os agentes poluidores e seus efeitos sobre homens, animais, vegetais ou materiais outros, assim como dos critérios para medir os poluentes e seus efeitos.
Efeitos da poluição atmosférica no organismo

   O homem mergulhado na atmosférica que os cerca, faz passar por seus pulmões, em média 12m3 de ar, por dia. Este ar mergulha no sistema respiratório, atingindo as regiões mais profundas, tomando contato com os alvéolos pulmonares, irrigando uma área de mais de 70m2. O ar deverá transportar o vital oxigênio, mas poderá também levar outros gases menos saudáveis, além de material particulado de tamanho suficiente para atingir os alvéolos, e destes serem removidos e levados para as regiões onde podem ser absorvidos, ou onde vão produziração irritante mais ou menos acentuada.
  Essas alterações provocam nos homens distúrbios respiratórios, alergias, lesões degenerativas no sistema nervoso, em órgãos vitais e câncer. Em cidades muito poluídas, esses distúrbios se agravam no inverno com a inversão térmica, quando uma camada de ar frio forma uma redonda na alta atmosfera, aprisionando o ar quente e impedindo a dispersão dos poluentes.

domingo, 8 de maio de 2011

                                                     EMISSÕES ATMÓSFERICAS


  Poluente atmósferico é toda e qualquer forma  de matéria ou energia com intensidade e em quantidade, concentração, tempo ou características em desacordo com os níveis estabelecidos em lesgilação, e que tornem ou possam tornar  o ar impróprio, nocivo ou ofensivo à saúde, inconveniente ao bem-estar público, danoso aos materias, à fauna e à flora ou prejudicial à segurança, ao uso e gozo da propriedade e às atividades normais da comunidade.

   O nível de poluição atmosferica é medido pela quantidade de substâncias poluentes presentes no ar. A variedade das substâncias que podem ser encontradas na atmósfera é muito grande, o que torna difícil a tarefa de estabelecer uma classificação.

    A medição sistemática da qualidade do ar é restrita a um número de poluentes, definidos em função de sua importância e dos recursos disponíveis para seu acompanhamento. Os grupos de poluentes que servem como indicadores de qualidade do ar, adotados universalmente e que foram escolhidos em razão da frequência de ocorrência e de seus efeitos adversos, são:

MP - Material Particulado

   Inclui Material Particulado, PTS - Partículas Totais em Suspensão, Mp10 - Partículas Inaláveis E FMC - Fumaça.
   Sob a denominação geral de "Material Particulado" se encontra um conjunto de poluentes constituídos de poeiras, fumaças e todo tipo de material sólido e líquido que se mantém suspenso na atmosfera por causa de seu pequeno tamanho. As principais fontes de emissão de particulado para a atmosfera são: veículos automotores, processos industriais, queima de biomassa e ressuspensão de poeira do solo, entre outros.

SO2 - Dióxido de  Enxofre

  Resulta, principalmente, da queima de combustíveis que contêm enxofre, como óleo diesel, óleo combustivel industrial e gasolina. Essa substância é uma das principais formadoras da chuva àcida. O dióxido de enxofre pode reagir com outras substâncias de sulfato que também são responsáveis pela redução da visibilidade na atmosfera.
CO - Monóxido de Carbono

   É um gás incolor e inodoro que resulta da queima incompleta de combustíveis de origem orgânica, combustívies de origem orgânica, combustíveis fósseis, biomassa, etc. Em geral, é encontrado em maiores concentrações nos grandes centros urbanos, emitido, principalmente, pr veículos automotores. Altas concentrações de CO são encontradas em àreas de intensa circulação de veículos.

O3 - Ozônio e Oxidantes Fotoquímicos

  "Oxidantes fotoquímicos" é a denominação que se dá a mistura de poluentes secundarios formados pelas reações entre os oxidos de nitrogênio e compostos orgânicos volateis, na presença de luz solar, sendo esses últimos liberado na queima incompleta e evaporação de combustìveis e solventes.